Empréstimo consignado através do FGTS! Como fazer?

Em FGTS por André M. Coelho

 

Agora é autorizado usar o FGTS como forma de garantia para empréstimos consignados. É necessário entender como como funciona para poder usar e pegar o seu empréstimo.

Empréstimo consignado com FGTS como garantia: limites

Para obter um empréstimo consignado que usa o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), você pode usar até 10% do saldo da sua conta do FGTS como garantia do empréstimo ou até 100% do valor da multa rescisória no caso de dispensa sem justa causa.

Por que fazer um empréstimo consignado com FGTS como garantia?

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Fazer um empréstimo com o FGTS como garantia vai resultar em um empréstimo com taxas de juros menores. Com cheque especial, cartão, e empréstimos com taxas de juros cada vez mais altos, ter uma forma como reduzir esses juros pode ser uma excelente maneira de economizar dinheiro e tomar menos prejuízo num empréstimo.

Usando o FGTS para empréstimo

Já é autorizado como garantia em empréstimos consignados o uso do FGTS, e é uma vantagem que você pode ter se estiver com alguma urgência financeira. (Foto: www.mtagora.com.br)

Quem pode obter empréstimo consignado com o FGTS como garantia?

Qualquer beneficiário do FGTS pode usar o Fundo como garantia para um empréstimo. Mas há prioridade da liberação desse benefício para algumas pessoas. As famílias com baixa renda, famílias que possuem imóveis avaliados abaixo do limite, cidadãos idosos, deficientes, e mulheres chefes de família tem prioridade.

Prazo de pagamento do empréstimo consignado com FGTS

O empréstimo pode ser pago em até 120 meses (10 anos).

Como e onde obter o empréstimo consignado com FGTS como garantia?

É necessário ir a uma agência da CAIXA, levando um sua carteira de trabalho, documento de identidade com foto, e CPF. Vale lembrar que esse tipo de empréstimo só estará liberado a partir da segunda metade do segundo semestre de 2016.

Devo usar o FGTS como garantia para um empréstimo?

Depende. Empréstimos consignados são muito arriscados, e podem te deixar em uma armadilha. Funciona da seguinte forma: você tem um empréstimo com uma taxa de juros baixa. É um dinheiro fácil, só que é um dinheiro que tem um custo. Quando você tem um dinheiro fácil, é muito fácil também se deixar levar. E você tem que lembrar que apesar do FGTS não estar ao seu alcance, ser um dinheiro que você não vai usar até retirar da sua conta ou financiar um imóvel, construção, ou reforma. A diferença, além de uma taxa de juros mais alta para o empréstimo consignado, é que você acha que está “ganhando” dinheiro, mas estará na verdade pagando para poder usar esse dinheiro. Assim que você pagar esse dinheiro fácil, a tendência é que você use o dinheiro de novo.

Se esse dinheiro for para pagar dívidas e você não fez um planejamento financeiro, a tendência é que você vá pegar um empréstimo novamente e em algum momento, você não vai só usar o FGTS como uma garantia, mas vai usar o FGTS para passar a tirar o dinheiro da sua conta para pagar o empréstimo. O dinheiro vai acabar e você vai ter que usar outros empréstimos, e vai ter que usar empréstimos com juros mais caros para seu bolso. É aí que você começa a se endividar, e a dívida vira uma bola de neve. Você já conhece essa história né?

https://youtu.be/zjnHAFz4l4A

Usar o FGTS como garantia não significa que você não tem que pagar o empréstimo

Usar o FGTS como garantia vai garantir um valor X ou Y como empréstimo. É mais ou menos como uma penhora (a situação pode mudar de acordo com análise do conselho da CAIXA, mas por enquanto é assim). Você só vai usar seu FGTS se você não pagar as parcelas. O valor das parcelas também será estabelecido de acordo com o valor que você pode pagar.

Você já pegou um empréstimo consignado no FGTS? Como foi para pegar? Quais foram as condições para pegar o empréstimo?

Sobre o autor

Autor André M. Coelho

André é pós-graduado em pedagogia empresarial, especializando na padronização de processos. Possui mais de 300 horas em cursos relacionados à administração de empresas, empreendedorismo, finanças, e legislação. Atuando também como consultor e educador empresarial, André escreve sobre Recursos Humanos desde 2012.

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