O que é growth hacking?
De vez em quando surge uma nova palavra ou termo no mundo dos negócios, e com o marketing online e comércio eletrônico isso é ainda mais frequente. Uma palavra que vem fazendo sucesso nas rodas de conversa é o growth hacking ou hacking de crescimento, um processo pelo qual muitas empresas e até especialistas ainda conhecem muito pouco. Parece até uma solução milagrosa, mas esse termo se provou como algo que realmente acontece no mundo empresarial e funciona.
Se você quiser mais provas de que o growth hacking não é apenas uma modinha, as empresas estão começando encontrar seus próprios hackers de crescimento. Embora possa ser argumentado que muitos especialistas estão vendendo uma oferta de crescimento rápido falsa, não é o caso do growth hacking. O growth hacking é algo real e estável , e se usado da maneira certa tem potencial para oferecer um diferencial à sua empresa.
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Growth hacking: marketing e seu significado
Provavelmente a definição melhor e mais concisa define o growth hacking como alguém cuja paixão e foco estão usando as métricas através do uso de uma metodologia testável e escalável. Em outras palavras, é o processo de encontrar o truque certo ou ‘hack’ que permite o crescimento acelerado e acumulativo de um serviço, produto, ou empresa. Já usado por algum tempo pelos comerciantes experientes em startups que se tornaram os maiores nomes na web, pense nisso como o primeiro passo para alcançar o crescimento, mas não como um processo de melhoria contínua.
Growth hacking: casos de pessoas fazendo isso errado são comuns
Os maiores erros que ocorrem com as empresas que usam hackers de crescimento caem sob o âmbito das expectativas irrealistas. Eles pensam que ter alguém que é impulsionado pelo crescimento do seu lado vai lançá-los para o status de grande empresa, usando uma palavra mágica que detém um poder ilimitado. Isso pode parecer um exagero, mas a disputa por empresas para contratar pessoas para aplicarem este método fala por si só.
O growth hacking é um grande ponto de partida. Um dos melhores exemplos de growth hacking é o Facebook, que encontrou o “hack” de manter as pessoas conectadas entre si através de redes sociais através do boca a boca e indicações, ao invés de fazer um apelo às massas dentro do mundo dos negócios. Ao convidar uma pessoa para o site e colocá-la conectada a outras, ela vai indicando mais pessoas e aumentando a quantidade de pessoas incluídas no site. Sites como LinkedIn, Twitter, e aplicativos de bate papo como WhatsApp e Telegram usam dessa mesma estratégia de indicações e contatos para crescer.
Você vai notar que o exemplo acima não funciona no longo prazo, por exemplo, e o growth hacking nunca é para o longo prazo. Eventualmente, você precisará mudar sua estratégia afim de tirar proveito da base de usuários em mudança e as necessidades de sua marca. Não se adaptar uma vez que você encontrou e explorou seu hack inevitavelmente prejudicará seu empreendimento.
https://youtu.be/K_ibESWQ0Ko
Growth hacking funciona?
O hacking de crescimento é comprovadamente útil, e não um milagre. É um processo do qual muitas pessoas vão desistir antes de obter qualquer benefício. Mas isso cai no aspecto da falta de compreensão do que o growth hacking é suposto ser capaz de fazer para você, em primeiro lugar. Aqueles que encontram uma hack e o usam para obter uma explosão de crescimento inicial vão jurar que é a melhor estratégia, com boas razões, mas não deve ser a única estratégia e muito menos ser vista como um meio milagroso para o crescimento. Deve ser usado com responsabilidade e estratégia para proporcionar o crescimento constante e responsável para seu negócio.
O que você acha da popularidade do growth hacking? Você já encontrou sucesso usando esse método? Compartilhe conosco suas ideias sobre o growth hacking e seus conhecimentos sobre o assunto!
Sobre o autor
André é pós-graduado em pedagogia empresarial, especializando na padronização de processos. Possui mais de 300 horas em cursos relacionados à administração de empresas, empreendedorismo, finanças, e legislação. Atuando também como consultor e educador empresarial, André escreve sobre Recursos Humanos desde 2012.
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